18 de dezembro de 2012

Aprendendo com as pedras

Devo admitir que minha estada nesse mundo tem sido de muito aprendizado, principalmente com os problemas. O difícil é entender que toda pedra pode se tornar tijolo para nossa autoconstrução. Antes disso ela dói, machuca, nos faz querer desistir... mas é preciso sabedoria e paciência para não jogá-la de volta à quem lhe atirou ou àquele que deixou-a ali, no seu caminho, justamente para que você tropeçasse.
 
Há também as pedras dos ideais... e há aqueles que te apóiam e te ajudam a se esquivar e não deixar que te atinjam ou, caso te atinjam, não causem grande estrago. A esses, o meu muito obrigada. Aos atiradores de pedras, agradeço também.
 
"Um grama de ação vale uma tonelada de teoria" (Engels)

Um comentário:

  1. Oi Flave.

    Tenho lido suas postagens e, se não estou enganada, acho que o meu comentário irá valer tanto para esta, como para a anterior...Quem andou mexendo com você hem?!!! Concordo com suas reflexões. Como sabe, voltei a estudar aos 48 anos e fiz um esforço incrível para não me deixar contaminar por alguns colegas, até mais velhos que eu, e tomar atitudes que só cabiam mesmo a alunos de colégio fundamental (nem sei se, espertas como estão as crianças hoje em dia, agiriam de tal forma), é incrível, como o estar aluno, tem esse poder!!! Para quem os tem, é nessa hora amiga, que os valores, éticos e morais, sem contar a maturidade de cada um, falam mais alto.

    Em relação às pedras...A estrada pode ser a mesma, o que diferencia são as atitudes no caminhar: pode-se pular as pedras (inevitáveis) que aparecem...Transformá-las em tijolos...Flores...Até em riachos de águas límpidas e fresquinhas, tudo irá depender do enxergar (do aguentar também, porque ninguém é de ferro!!!). No final, para aqueles que fizeram da estrada apenas pedras, ficarão as marcas causadas pelos tropeços. Uma pena...Não souberam viver.

    Um beijo grande e Feliz Natal!!!

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